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25/04/2008
Os problemas, decorrentes do período chuvoso, foram detectados pela 1ª Divisão de Fiscalização de Engenharia do TCE na GO-147, trechos Piracanjuba/Morrinhos (20 quilômetros) e Água Limpa/Morrinhos e GO-210, trecho Água Limpa/Marzagão (10 quilômetros). Os técnicos do Tribunal, que fizeram vistorias nos locais danificados das rodovias, atestam que se não houver uma ação imediata para reparar as erosões e encabeçamento de ponte, "ocorrerá o colapso daquelas estruturas e a própria rodovia poderá ser atingida, já que estão avançando em direção ao pavimento asfáltico". Ressaltam também que a sinalização no local não representa, com clareza, a gravidade da situação, "com a decorrente possibilidade de graves acidentes no local, colocando em risco de morte as pessoas que por ali trafegam". O relatório ressalta que no trecho Piracanjuba/Morrinhos "a erosão avança sobre o pavimento da pista, tendo destruído a calha (escada lisa) de caminhamento das águas superficiais da pista e o meio fio". Acrescenta o documento: "Existe uma sinalização de ocorrência no local, mas ela é precária pois não retrata a gravidade da situação. A rodovia GO-147 tem um acostamento mínimo (0,50 m) e dependendo do tráfego no local, a desatenção do motorista pode levá-lo a se aproximar do acostamento e a pista ceder, causando grave acidente." Na rodovia GO-147, trecho Água Limpa/Morrinhos, o relatório dos técnicos enfatiza que há "erosão de um aterro sobre bueiro celular na rodovia pavimentada GO-147, talude lado direito no sentido Água Limpa – Morrinhos". E prossegue: "O aterro tem mais ou menos 7 m de altura do lado do talude citado. A erosão avança sobre o pavimento da pista, demonstrando a gravidade da situação. Existe uma sinalização de ocorrência no local mas, ela é precária pois não retrata a gravidade da situação. Uma das pistas já está comprometida e qualquer desatenção provocará grave acidente". Já na rodovia GO-210, trecho Água Limpa/Marzagão, de 10 quilômetros, encontra-se erosão do aterro de encabeçamento da ponte sobre o córrego Mosquito na rodovia pavimentada GO-210, saída da ponte, lado direito no sentido Marzagão - Água Limpa. "A ponte tem mais ou menos cinco metros de altura. A erosão avança sobre o pavimento da pista e já derrubou a proteção lateral de concreto. Não existe uma sinalização de ocorrência adequada no local e a situação é grave". No relatório encaminhado ao conselheiro Napthali Alves, a 1ª Divisão de Fiscalização do TCE ressalta a urgência para a realização dos reparos nos três casos, pois em prazo imprevisível a rodovia poderá ser interditada pelo rompimento total dos aterros. "Tais intervenções deverão implicar em obras de recuperação de obras de arte correntes, bueiros, calhas, meio fios, descidas d'água, reconstrução de aterros e reconstrução dos pavimentos". As erosões em taludes como as três vistoriadas – prosseguem os técnicos - "são processos lentos inicialmente, mas, contínuos e crescentes". E acrescentam: "Normalmente são de fácil observação visual e podem ser corrigidos por meio de simples intervenções, como correção do projeto de drenagem na área e proteção com grama ou outros materiais resistentes ao carreamento pela água, ou mesmo, recuperar o próprio aterro, como previsto no Programa Terceira Via".
Foto 1: Grande erosão a uns 20 km de Morrinhos. A calha da descida d'água já foi engolida pela erosão.
A Agetop terá que informar ao Tribunal de Contas do Estado, no prazo de cinco dias, quais medidas já foram tomadas para sanar os graves problemas com erosões em pontes e bueiros que comprometem a pavimentação asfáltica de rodovias. A decisão faz parte do Acórdão n° 765, aprovado, por unanimidade, na sessão de ontem (24/abr) pelo Tribunal Pleno.
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